sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Pela Fresta Te Vi – Relatos Em Dois Tempos – Autor: Cesar de Mello Campos

Pela Fresta Te Vi – Relatos Em Dois Tempos

Cesar de Mello Campos



Sinopse

Cesar de Mello Campos, em "Pela fresta te vi - Relatos em dois tempos", oferece ao leitor uma jornada literária de rara profundidade. Estruturado em duas partes que dialogam entre si, o livro traça um painel multifacetado da experiência humana, revelando as vozes íntimas de personagens que oscilam entre a força e a fragilidade, a memória e o esquecimento, o silêncio e a palavra. Com uma escrita marcada por ritmos fluídos e uma prosa quase poética, o autor constrói um universo onde o banal se transforma em transcendência, e os detalhes cotidianos tornam-se fragmentos de uma realidade maior.

Na primeira parte, os narradores conduzem o leitor por memórias e reflexões de um mundo interno pulsante, frequentemente desconfortável, mas sempre cativante. As narrativas se entrelaçam em uma teia de contradições, onde a voz que se confessa é ao mesmo tempo o espelho de um coletivo que observa e julga. Já na segunda parte, a materialidade do mundo exterior ganha destaque, explorando relações e dilemas que desafiam os limites da ética, da lealdade e do amor. Cada texto é um microcosmo que reflete o todo, criando uma obra polifônica e profundamente meditativa.

Cesar de Mello Campos apresenta uma literatura que ultrapassa a experiência de leitura convencional, um texto que exige do leitor não apenas atenção, mas uma entrega emocional e intelectual. Pela Fresta, Te Vi é um convite ao diálogo com o invisível, com as verdades ocultas nas frestas das nossas próprias vidas. Uma obra que ecoa as grandes tradições da alta literatura, ao mesmo tempo em que carrega a originalidade de uma voz inconfundível.


O livro é composto por 21 contos, conheça aqui a resenha de cada um deles.


Pela Fresta Te Vi – Relatos em Dois Tempos
Primeira parte


Não 

Se ele quisesse algo, quando ainda era bem novo, e levava um sonoro “não”, isso não lhe importava, nunca lhe assombrava. Ele estirava as cordas até onde conseguisse, ainda que depois mal lembrassem dele. Segundo ele, é despropositado sentir medo, o mais interessante é que sintam medo dele. O que me importa é o que ele é, no que ele conseguiu se tornar; ele é único, impactante, indiscutível. Não se deixa abalar por nada e nem ninguém – além disso, sempre consegue o controle absoluto, não importa as consequências.  


Primeiros 

“Primeiros” mergulha na perspectiva de uma criança que observa o cotidiano com olhos curiosos, ora incomodada ao depender da mãe, ora maravilhada por poder comer pão de queijo sem precisar de nada além de sua própria vontade. A chegada de um irmão mais novo bagunça a rotina e destaca o amadurecimento forçado do protagonista, que se sente ora relegado, ora acolhido pelos pais. A narrativa expõe, com ternura, a complexidade de crescer, enfrentar inseguranças e descobrir que cada momento simples carrega um universo de emoções.


Certo

É um conto que disseca a obsessão pela perfeição humana e a rigidez moral, mostrando como esses ideais podem se tornar opressores, manipuladores e contraditórios. 

Por meio de um narrador introspectivo e detalhista, a narrativa revela um personagem que, ao tentar ser irrepreensível, se torna refém de suas convicções e de uma figura misteriosa que dita seu comportamento (e talvez, nas entrelinhas, tem uma relação de amor, medo e ódio com ela). Uma reflexão profunda e poderosa sobre a moralidade, a liberdade e as influências que moldam nossas escolhas.

Aqui você verá o que há por trás da mente do “aparente” de algumas pessoas que se dizem “politicamente corretas”.


Eu me perdi

Trata de um mergulho na mente de um protagonista que equilibra afeto familiar e descrença no sucesso mundano, tão comum nos dias atuais. O texto cria uma atmosfera de reflexão íntima, expondo as inseguranças e esperanças de alguém que busca, na rotina solitária e no amor pelos filhos, uma forma de se reencontrar e se reencaixar. A narrativa convida o leitor a repensar e a olhar sob outras perspectivas as pressões sociais, a importância de pequenas alegrias cotidianas e o contraste entre as ambições do passado e a serenidade desejada no presente.


Deus me perdoe

O salto alto, que já é como uma extensão dos seus pés, a machuca, mas ela nem se importa muito, afinal, é de marca. Mentira, ela se importa, sim, afinal, pagou caríssimo pelo par de calçado. Em “Deus me perdoe”, a protagonista exibe uma vida de luxo e excessos enquanto administra ressentimentos e desejos conflitantes. Ela quer manter Artur, seu marido, totalmente sob seu controle, ao mesmo tempo em que despreza os filhos dele e até ignora a própria filha. Suas idas ao shopping, o desprezo pelos funcionários e os jantares opulentos simbolizam um vazio pessoal que ela tenta preencher com poder e ostentação.

O conto revela as tensões familiares que emergem a cada encontro, expondo a obsessão da narradora por status e a forte necessidade de aprovação que esconde sua insegurança. Entre olhares de reprovação, ameaças veladas e momentos íntimos carregados de interesse, ela demonstra uma certa culpa — expressa no pedido de perdão divino —, mas que, na prática, pouco altera sua conduta manipuladora. Assim, “Deus me perdoe” mergulha na complexa psique de alguém que subverte laços afetivos em prol de conquistas materiais.


Choveu

É um relato poético e introspectivo de alguém que transita entre a arte e as exigências práticas do dia a dia. O protagonista, ao mesmo tempo solitário e cercado de pequenos apoios, revela como a música funciona como fonte de energia em meio às incertezas. A narrativa em fluxo de consciência convida o leitor a refletir sobre o peso das escolhas e a dureza da vida artística, por outro lado uma recusa de aceitar o passar dos anos, oferecendo uma leitura sensível que alterna momentos de desalento e sutil esperança.


Eu, minha você 

Retrata o cotidiano de um homem que, após perder a esposa, vive cada manhã imerso em lembranças. O texto explora como a velhice agrava a sensação de solidão, deixando claro que o amor compartilhado se mantém na memória, apesar da distância irreversível entre os dois.


Quem saberá

É um conto envolvente que captura a essência do pensamento corrido e mergulha no íntimo de um sacerdote em constante luta entre a santidade e a humanidade. A narrativa, rica em sensações e reflexões, explora temas como vocação, tentação e o peso das responsabilidades espirituais. A escrita, profundamente sensorial, transporta o leitor para o ambiente da paróquia, onde a quentura dos corpos e o murmúrio das orações contrastam com o frio externo e as inquietações internas do protagonista.

O autor oferece uma visão complexa e intimista do que significa carregar o fardo da fé. O conto não apenas humaniza o sacerdote, mas também nos faz refletir sobre a dualidade de viver entre o sagrado e o mundano. Uma leitura densa e instigante, ideal para quem aprecia narrativas introspectivas e reflexivas.


Roupa que cai

Poderia ter sido um dia comum, mas não foi. "Roupa que cai" é um conto que explora com maestria a mente fragmentada de um homem que vive à margem das urgências modernas. Narrado em fluxo de pensamento, o texto mistura reflexões cotidianas com reações sensoriais, criando um retrato sensível e, por vezes, melancólico de sua existência. A virada narrativa – uma traição inesperada – adiciona profundidade à história, revelando como as pequenas e grandes tragédias da vida podem coexistir no mesmo espaço emocional. E agora? O que será do filho pequeno do protagonista?

Com uma escrita densa e detalhista, o conto é um convite ao leitor para mergulhar na complexidade do ser humano, onde o banal e o sublime se encontram.


Assim, se me vai

É um mergulho sensorial e filosófico na mente de um médico que, ao longo de suas reflexões, revela as dores e as belezas de sua profissão. O texto é narrado em um fluxo de pensamento contínuo, carregado de descrições poéticas que transportam o leitor para o âmago das emoções do protagonista. O conto explora temas como o peso das escolhas, a efemeridade da vida e a dificuldade de se manter empático em meio a um cotidiano que desgasta.

As situações apresentadas, desde os diálogos com pacientes até os momentos de introspecção solitária, são carregadas de simbolismos e toques sensoriais – o cheiro de chá, a visão de um ônibus verde, o silêncio carregado de significado. A escrita, que flui como um pensamento contínuo e intenso, captura com precisão a luta entre a racionalidade e a vulnerabilidade humana. Uma leitura que provoca introspecção e desafia o leitor a encarar suas próprias paciências que se vão.


Sobrevoo

É uma imersão sensorial e emocional na psique de uma protagonista multifacetada. Entre reflexões sobre poder, beleza e as armadilhas da vida moderna, o conto destaca a busca por autenticidade em meio a papéis sociais sufocantes. A narrativa envolve o leitor com descrições que despertam os sentidos, como o impacto de um simples sabor de sorvete que transcende o cotidiano, oferecendo momentos de pausa, introspecção e autenticidade pessoal.

Com toques sutis de ironia e uma abordagem profundamente humana, "Sobrevoo" nos faz questionar as escolhas que moldam nossa identidade e a fragilidade de nossos desejos reprimidos. Este conto é uma obra que convida à contemplação e oferece um retrato sensível das complexidades de um ser que determinou que sua vida, sim ou sim, será incomparável.


Pela Fresta Te Vi - Relatos em Dois Tempos
Segunda parte

Lutar ou fugir

É um conto visceral que transporta o leitor para o núcleo de uma tragédia familiar, explorando os limites do enfrentamento humano à dor. Através de descrições intensas e profundamente sensoriais, a narrativa revela a luta interna de um homem que se refugia em uma realidade ilusória para escapar da culpa e da perda de seu filho. Enquanto isso, sua mulher, marcada pelo luto genuíno, carrega a dura tarefa de lidar com a realidade e as consequências do silêncio e da ausência emocional do marido.

O conto mergulha em questões universais, como o confronto com a mortalidade e a fragilidade das relações humanas. A escrita poética e envolvente de César de Mello Campos captura as nuances da alma humana em momentos de colapso, provocando no leitor uma reflexão inquietante sobre coragem, covardia e o significado do amor nos momentos mais difíceis.


Importância

A narrativa disseca a superficialidade de uma vida focada apenas no prazer e na autopreservação. O protagonista é apresentado como alguém que se considera inabalável, mas um pequeno acidente catalisa uma sequência de eventos internos que desconstroem sua aparente fortaleza emocional. A narrativa, permeada por descrições sensoriais, alterna entre os cheiros úmidos da rua e a frieza das máquinas, enquanto a tensão psicológica cresce.

Com uma escrita que combina fluxo de pensamento e crítica social, o autor nos conduz por um mergulho na psique de um personagem que, embora busque evitar responsabilidade e conexões profundas, não consegue escapar das rachaduras em sua armadura emocional. É um convite para refletir sobre a fragilidade escondida sob a carapaça da autossuficiência.


Desfazimento 

O texto ressoa pela profundidade emocional e pelas camadas sensoriais habilmente tecidas em sua narrativa. César de Mello Campos constrói uma atmosfera íntima, onde o frio do ambiente hospitalar, os ruídos intermitentes e os cheiros evanescentes criam uma paisagem emocional que reflete a jornada interna do protagonista. A história explora o ato de "desfazer-se" não apenas de objetos, mas também de expectativas, ressentimentos e medos, enquanto se conecta ao reencontro tardio e poderoso com o filho e à presença vigilante da esposa.

Com uma escrita poética e introspectiva, o conto captura a essência da mortalidade e a complexidade das relações humanas. É uma obra que inspira a contemplação sobre os ciclos da vida, mostrando que mesmo os momentos mais frágeis podem ser permeados de beleza e significado. A sutileza com que o autor conduz a narrativa convida o leitor a refletir sobre o que realmente importa no desfecho de nossas histórias.


Folha caída

Em "Folha Caída", o autor revela com maestria os detalhes da alma humana em um conto que combina introspecção e lirismo. A história acompanha uma mulher idosa enquanto ela reflete sobre os ciclos de sua vida – as alegrias compartilhadas, os deslizes ocultos e as tensões do cotidiano. A simplicidade de um gesto, como acariciar os cabelos do marido, serve de porta para um turbilhão de memórias, iluminando as contradições e ressignificações que moldam sua trajetória.

A narrativa prende o leitor pela sutileza de seus elementos sensoriais – os toques, os cheiros e os sons que embalam as lembranças – e pela universalidade de suas questões: amor, arrependimento, resiliência. Quando o filho retorna, quebrando o silêncio com um telefonema, a narrativa encontra sua redenção, ao mostrar como pequenas ações podem dissolver anos de ressentimentos e reafirmar o vínculo familiar. Uma obra de rara sensibilidade, "Folha Caída" emociona por sua verdade e simplicidade.


Desinfecção

É um conto poético que explora as sombras e as luzes da alma humana em momentos de despedida. O autor pinta um retrato íntimo de um "Padre" que, cercado por simbolismos cotidianos como a pipa que dança no horizonte ou o olhar aflito de sua mãe, enfrenta sua vulnerabilidade com uma resignação melancólica, mas esperançosa.

Com descrições que despertam os sentidos e diálogos internos que ecoam em quem lê, a narrativa nos convida a refletir sobre os pesos que carregamos e as despedidas que nos transformam. A mistura de cenas cotidianas e reflexões profundas faz do conto uma experiência sensorial e emocional que ressoa mesmo após a última linha.


Arrasadura

Ambientado em um hospital, a narrativa acompanha os pensamentos fragmentados e sensações físicas de uma mulher em seus momentos finais, oferecendo ao leitor uma experiência sensorial e introspectiva. A relação entre a protagonista e Rafael, um jovem que equilibra juventude e desencanto, é o fio condutor que conecta os temas de amor, perda e aceitação.

Com uma escrita lírica e visualmente evocativa, o conto transporta o leitor para o silêncio das emoções não ditas e os sons das máquinas que acompanham a protagonista em sua última jornada. "Arrasadura" é uma obra que reverbera com uma melancolia suave, capturando a essência da fragilidade humana e a beleza contida nos detalhes mais simples da vida e da morte.


Calisto

O protagonista, moldado por idealismos e frustrações, vive a tensão entre sua essência simples e o mundo complexo de relações humanas que nunca pôde compreender inteiramente. A ambientação rica – do cheiro de lenha queimada às jabuticabas consumidas no isolamento – transporta o leitor para um universo onde cada detalhe revela a profundidade dos sentimentos do personagem.

Com maestria, o autor captura a natureza cíclica das lutas internas, representadas por uma luta física quase ritualística, que simboliza a tentativa desesperada de reconciliar o passado e o presente. O texto equilibra sutileza e intensidade, revelando camadas de significado em cada cena. "Calisto" é uma reflexão pungente sobre solidão, arrependimento e os paradoxos do autoconhecimento, que promete ressoar com leitores atentos às nuances da experiência humana.


E fez sol

A narrativa acompanha um homem que, ao lidar com a morte de sua mãe, enfrenta não apenas o vazio deixado por ela, mas também reflexões profundas sobre si mesmo e suas relações. Com uma escrita que combina leveza e melancolia, o autor captura momentos de aparente simplicidade — o som de um violão, o toque do sol sobre a madeira gasta — e os transforma em metáforas poéticas sobre a transitoriedade da vida e a possibilidade de renovação.

A presença de Juliana na história funciona como um contraponto luminoso, trazendo equilíbrio e suavidade à dor do protagonista. Seu dedilhado despretensioso no violão reflete a própria essência do conto: uma beleza que surge entre o desassossego e a serenidade. Repleto de camadas sensoriais, "E fez sol" convida o leitor a contemplar os pequenos gestos que, como raios de sol, aquecem até os momentos mais frios da existência.


Espelho

É um conto que mergulha profundamente na complexidade da psique humana, explorando as nuances de desejo, culpa e renascimento. Narrado com uma intensidade sensorial e emocional única, ele desenha uma protagonista que flutua entre a certeza de suas escolhas e a dúvida corrosiva que vem com o tempo. A história é um retrato da decadência e busca de sentido, onde a casa vazia e os arranjos de flores frescas tornam-se metáforas para o vazio interior e os ecos de uma vida passada.

A narrativa encanta pela profundidade com que aborda temas como a autenticidade, o luto e a necessidade de redenção, convidando o leitor a refletir sobre a linha tênue entre o controle e o abandono. É uma obra para ser lida com calma, absorvendo as sutilezas de uma escrita que transforma o comum em extraordinário.


Ainda estou aqui

No conto "Ainda Estou Aqui", Cesar de Mello Campos constrói um retrato visceral e melancólico da degradação humana em um espaço confinado. A narrativa, conduzida por um observador enigmático, revela o cotidiano de um homem esquecido e aprisionado, cujas convicções inflexíveis se transformam em um fardo pessoal. Por meio de descrições sensoriais intensas, como a sujeira que pesa e a claridade que hesita em iluminar, o conto explora os efeitos da tortura física e psicológica, a erosão da identidade e a força contraditória da solidão.

A jornada do protagonista é marcada pela tensão entre a perda e a transformação, confronto com os resultados de seu narcisismo e prepotência. O ambiente claustrofóbico e as experiências de violência revelam tanto a resistência quanto as fragilidades do espírito humano. O conto deixa o leitor entre ecos de esperança e resignação, culminando em uma libertação simbólica, onde o peso da culpa e da memória confronta a possibilidade de recomeço. A prosa de Campos envolve, sutilmente, o leitor em reflexões sobre a natureza da verdade, a inflexibilidade das convicções e a resiliência da condição humana.


Para a compra do exemplar impresso (226 páginas) da obra "Pela Fresta Te Vi – Relatos Em Dois Tempos", entre em contato via e-mail:

cesardemellocampos@hotmail.com




















domingo, 19 de janeiro de 2025

Quando Escrevemos Temos que Levar em Conta...

 
A Artimanha do Conhecimento e o Caminho da Clareza na Escrita





O conhecimento, em sua essência, carrega uma artimanha intrigante. Ele não apenas nos revela o mundo e as ideias, mas também oculta algo fundamental: os conteúdos de nossos próprios pensamentos e, além disso, a forma como esses pensamentos são estruturados.

Quando dominamos algo, isso se torna tão natural que perdemos a consciência do nível de abstração com que lidamos. Aquilo que um dia exigiu esforço e construção mental agora parece simples e direto. 

No entanto, esse processo invisível nos faz esquecer que outras pessoas, com trajetórias e experiências diferentes, não passaram pelas mesmas peculiares histórias de abstração que nós vivemos.

Essa reflexão nos leva a um ponto importante: a necessidade de clareza, principalmente na escrita. 

Ser claro não é apenas um ato de generosidade para com o leitor/a, mas também uma forma de reconhecer que nossa visão de mundo é única — e que o desafio de se comunicar está em construir pontes entre universos distintos.


Escrever para o outro: um exercício de empatia

Ao nos debruçarmos sobre a arte de escrever, somos convidados a nos colocar no lugar do outro. Quem lê não possui o mesmo repertório que quem escreve. Por isso, ser claro e objetivo não diminui a profundidade do texto; pelo contrário, amplifica seu alcance.

Essa reflexão também nos lembra da importância de revisarmos nossos textos e pedirmos pareceres. Outras visões, de pessoas com diferentes histórias de abstração, podem apontar nuances que não percebemos. É assim que a escrita se torna mais rica e acessível.

E você? Já refletiu sobre como as suas experiências, saberes moldam a forma como você comunica suas ideias? 

Compartilhe nos comentários — sua perspectiva pode ser a peça que faltava para inspirar outros escritores!


Trecho adaptado do livro "Guia de Escrita" por Steven Pinker, página 90, Editora Contexto   



Olá! Eu sou Clene Salles, Ghost Writer, Copydesk e Tradutora, e ofereço Mentoria Literária para Escritores Iniciantes. 
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Tradução Inglês/Português, Roteiro de HQ


Júlio de Andrade Filho

WhatsApp: +55 11 994032617 




Capa, Diagramação, Documentação do livro

Sidney Guerra




Leitura Crítica, Edição, Mentoria para autores de não ficção

Laura Bacellar


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Créditos das Imagens
Night Café



quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

2025 - Início da Geração Beta

Conheça aqui os nomes das gerações e suas características para criar um bom enredo para escrever no seu livro






As Gerações e Seus Nomes: Um Guia para Criar Narrativas Memoráveis

Você conhece as gerações e suas características? Entender as nuances de cada geração não é apenas fascinante, mas essencial para criar boas histórias, enredos envolventes e personagens autênticos. Neste artigo, exploramos desde a Geração Perdida até a recém-chegada Geração Beta, destacando como o conhecimento dessas diferenças pode enriquecer sua criação literária.





Geração Perdida (1883-1900)

Contexto histórico: Revolução industrial, Primeira Guerra Mundial.

Características: Marcados por desilusão e rebeldia contra normas sociais.

Tecnologia: Invenção do telégrafo (1837) e primeiros avanços no transporte motorizado.

Origem do termo: Geração Perdida (em inglês: Lost Generation) é um termo tradicionalmente atribuído a Gertrude Stein e popularizado por Ernest Hemingway, que usou a expressão em O Sol Também se Levanta e Paris é uma Festa.

Literatura marcante: Obras de Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald (O Grande Gatsby), T. S. Eliot (A Terra Desolada).


Geração Grandiosa (1901-1927)

Contexto histórico: Primeira Guerra Mundial, início dos Roaring Twenties, ou "Loucos Anos Vinte" — período de grandes mudanças sociais, culturais e econômicas nos Estados Unidos.

Características: Resilientes, trabalhadores e voltados para o bem coletivo.

Tecnologia: Primeiros rádios domésticos e estreia da televisão em 1927.

Literatura marcante: John Steinbeck (As Vinhas da Ira), William Faulkner (O Som e a Fúria), Virginia Woolf (Mrs. Dalloway).


Geração Silenciosa (1928-1945)

Contexto histórico: Segunda Guerra Mundial, início da Guerra Fria.

Características: Disciplina, conformidade e foco em família e comunidade.

Tecnologia: Telégrafos ainda em uso, avanços na telefonia e rádio. Em 1935, o primeiro voo internacional de passageiros foi realizado pela Qantas.

Literatura marcante: George Orwell (1984), Albert Camus (O Estrangeiro), Simone de Beauvoir (O Segundo Sexo).


Baby Boomers (1946-1964)

Contexto histórico: Reconstrução pós-guerra, movimentos civis, Guerra do Vietnã.

Características principais:

Forte senso de otimismo e patriotismo, influenciados pela reconstrução pós-guerra e pelo crescimento econômico.

Foco no trabalho e na estabilidade profissional, muitas vezes dedicando longos anos a uma única empresa.

Valores tradicionais, como respeito à autoridade e importância da família.

Tendência a priorizar a segurança financeira e a aposentadoria.

Participação ativa em movimentos sociais e políticos, como os protestos contra a Guerra do Vietnã e pelos direitos civis.

Tecnologia: Popularização da televisão, corrida espacial, primeiro voo tripulado (1961, Vostok 1).

Literatura marcante: Gabriel García Márquez (Cem Anos de Solidão), Harper Lee (O Sol é Para Todos), Kurt Vonnegut (Matadouro-Cinco).


Geração X (1965-1980)

Contexto histórico: Mudanças culturais e sociais, Guerra Fria.

Características: Pragmatismo, independência e resiliência.

Tecnologia: Computadores pessoais, videocassetes e início da internet.

Literatura marcante: Douglas Adams (O Guia do Mochileiro das Galáxias), Margaret Atwood (O Conto da Aia), Stephen King (O Iluminado).


Millennials ou Geração Y (1981-1996)

Contexto histórico: Globalização, popularização da internet.

Características: Focados em propósito, inovação e conexão.

Tecnologia: Smartphones, redes sociais, início da revolução digital.

Literatura marcante: J.K. Rowling (Harry Potter), Suzanne Collins (Jogos Vorazes), Khaled Hosseini (O Caçador de Pipas).


Geração Z (1997-2010)

Contexto histórico: Mundo hiperconectado, mudanças climáticas.

Características: Nativos digitais, multitarefas, engajados em causas sociais.

Tecnologia: Inteligência artificial, streaming e realidade virtual.

Literatura marcante: Angie Thomas (O Ódio que Você Semeia), John Green (A Culpa é das Estrelas), Rupi Kaur (Outros Jeitos de Usar a Boca).


Geração Alfa (2011-2024)

Contexto histórico: Pandemia de COVID-19, foco em sustentabilidade e IA.

Características: Crescendo em um mundo digital avançado, curiosos e criativos.

Tecnologia: Automação doméstica, realidade aumentada, wearables.

Literatura marcante: Obras interativas, audiolivros e livros infantis com elementos digitais.


Geração Beta (2025 em diante)

Por que Beta? O nome reflete um mundo em constante evolução e experimentação.

Características previstas:

Sustentabilidade: Busca por soluções globais e ambientais.

Educação: Experiências de aprendizado imersivas e inovadoras.

Tecnologia: Biotecnologia, maior integração com IA, metaverso expandido.

Literatura esperada: Narrativas multimídia, imersivas e colaborativas.



Dicas para escritores:

  1. Pesquise em livros e bibliotecas: Fontes confiáveis enriquecem seus enredos e garantem precisão histórica.
  2. Crie personagens verossímeis: Alinhe suas ações e falas às características de sua geração.
  3. Explore conflitos intergeracionais: Diferenças de valores entre gerações criam enredos dinâmicos e ricos.

"A pesquisa é o coração da escrita criativa." Quanto mais você mergulha no contexto de cada geração, mais autênticas serão suas narrativas.



Olá, eu sou Clene Salles, Ghost Writer, Copydesk, Tradutora e Presto Serviços de Mentoria Literária para Escritores Iniciantes. 

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E-mail: clenesalles@gmail.com 


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Tradução Inglês/Português, Roteiro de HQ

Júlio de Andrade Filho

WhatsApp: +55 11 994032617 

E-mail: jandradefilho@gmail.com


Leitura Crítica, Edição, Mentoria para autores de não ficção

Laura Bacellar

Laurabacellar@escrevaseulivro.com.br 


Capa, Diagramação, Documentação do livro

Sidney Guerra

https://www.sguerra.com.br/sidney-guerra/ 


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segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Metalinguagem - 21 Ideias para Escritores Iniciantes

 Metalinguagem - 21 Ideias para Escritores/as Iniciantes 



O que é metalinguagem?

Imagine que você está brincando de desenhar e, em vez de desenhar um sol ou uma casa, você desenha alguém desenhando. É como se o desenho falasse sobre o próprio desenho!

Isso se chama metalinguagem: é quando o texto fala sobre como ele foi feito, sobre a própria escrita, ou até sobre o ato de escrever. Nos demais ramos artísticos, por exemplo, é um filme sobre o processo de fazer filmes, um espetáculo de dança onde os dançarinos precisam da colaboração do público que está assistindo para completar a coreografia, um museu que faz uma exposição sobre o seu próprio projeto arquitetônico, etc. 

Como ela pode ajudar escritores/as iniciantes?
Metalinguagem é uma ferramenta interessante porque faz você olhar para dentro da sua própria criatividade. Por exemplo:

  • Você pode escrever uma história sobre um personagem que está tentando escrever um livro e, enquanto isso, explorar as dificuldades e ideias que você mesmo enfrenta... Só que, escrevendo tudo isso!
  • Ou usar a metalinguagem para brincar com o leitor, explicando como está construindo a narrativa enquanto escreve.

Isso pode ajudar porque:

  1. Destrava o medo de errar: Falar sobre o processo de escrever pode tornar tudo mais leve e divertido e você pode, tranquilamente, escrever sobre seus próprios erros!
  2. Estimula a criatividade: É um jeito de brincar com palavras e ideias sem se preocupar tanto com regras.
  3. Ajuda a se entender como escritor: Ao escrever sobre o ato de escrever, você percebe o que funciona melhor para você. Como assim? Lembre-se, você é o primeiro leitor do seu texto, portanto, ao reler, revisar, você encontrará os movimentos nessa escrita que mais se encaixam com a sua personalidade como escritor.

É como usar um espelho para entender melhor como você se move — só que, no caso, o espelho são suas palavras! É uma forma divertidíssima para desenvolver a escrita criativa. 





21 Ideias para escritores/as iniciantes usando metalinguagem




1. Um/a escritor/a preso/a em seu próprio livro: Imagine um/a escritor/a que é magicamente transportado para o mundo que ele mesmo criou e tem que lidar com os personagens e eventos que escreveu.

 

2. O narrador cansado: Um narrador que resolve largar o trabalho no meio da história porque acha que os personagens estão sendo chatos demais.

 

3. Diálogo com o leitor: Crie um personagem que quebra constantemente a "quarta parede", conversando diretamente com o leitor e pedindo ajuda para resolver os conflitos da trama.

 

4. "Eu não sou uma ficção", gritou o personagem secundário: Escreva sobre um personagem (pode ser o protagonista, secundário, vilão - como queira) que descobre que é fictício. Ele fica furioso, se rebela, insufla uma rebelião entre os demais personagens. O caos é gerado. 






5. Manual fictício ou insira a ficha de personagem dentro da história: Inclua um manual, guia ou as fichas de personagens dentro da narrativa que explica como o mundo ou os personagens funcionam, enquanto os personagens discutem seu conteúdo.

 

6. A luta contra o bloqueio criativo: Transforme o bloqueio criativo em um vilão que o/a escritor/a precisa derrotar.

 

7. Discussão entre autor/a e personagem: Mostre diálogos entre o/a autor/a e seu protagonista, que questiona decisões narrativas, mudanças de personalidade ou o final da história.

 

8. Personagens disputando papéis na história: Imagine um grupo de personagens que discutem quem deve ser o protagonista ou como a história deve acabar.




 

9. As sobras de outras histórias: Narre a vida de personagens descartados de outras histórias, que se encontram em um "limbo criativo" e tentam convencer o/a autor a dar uma chance para eles.

 

10. Um livro dentro de outro livro: Inclua uma história fictícia dentro do enredo principal e mostre como ela influencia a trama ou os personagens entre um livro e outro dentro do próprio livro.

 

11. Um autor lendo críticas da sua história: Desenvolva uma trama onde o autor está lidando com críticas ou revisões de seu livro e como isso altera o que está sendo escrito.

 

12. Rascunho vivo: Um rascunho que ganha vida e começa a se rebelar contra as revisões do/a autor/a, tudo o que o/a autor/a corrige, o rascunho “descorrige”. E além disso, resmunga com o/a autor/a, porque ele está sendo prolixo, repetitivo, etc.

 




13. Uma história sobre títulos: Um conto onde o personagem principal está tentando encontrar o título perfeito para a própria aventura.

 

14. A história que se escreveu sozinha: Escreva sobre um livro que começa a escrever a si mesmo, sem a interferência do/a autor/a, tipo assim, um livro totalmente rebelde.

 

15. “Não quero que você me escreva!”, disse o final do livro: Mostre um/a autor/a lutando para finalizar seu livro porque o final parece não "cooperar".

 

16. A história que não queria ser escrita: escreva como a história tenta se esquivar, porque não quer ser escrita, seja por medo, vergonha, culpa, segredos inconfessáveis...




 

17. A busca pelo/a autor/a: Desenvolva um personagem (seria divertido se fosse o protagonista!) que percebe que tem um autor e parte em uma jornada para encontrá-lo... O que houve? O/a autor/a simplesmente fugiu!

 

18. Um conto que se desmonta: Construa uma história onde o texto começa a se desconstruir, com capítulos aparecendo fora de ordem, notas de rodapé invadindo a narrativa ou parágrafos se contradizendo.

 

19. O/a autor/a como personagem de outro/a autor/a: Imagine um escritor que descobre que ele mesmo é personagem em um livro escrito por outro autor.

 

20. O protagonista inacabado: Um personagem que reclama por ainda não ter um nome, aparência definida ou um propósito na história.


21. A ideia que fugiu: Narre a história de uma ideia que escapou da cabeça do escritor antes de ser escrita, o autor terá que iniciar sua aventura buscando o que esqueceu. 





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Creio que você irá se divertir, dará boas risadas escrevendo usando os exemplos de metalinguagem :) 
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Dicas Para Escrever Biografias

Passo a Passo Para Escrever Uma Biografia 




Escrever uma biografia é como entrar no universo de outra pessoa e traduzir suas experiências, sentimentos e conquistas para o papel. Para os escritores iniciantes, essa pode parecer uma tarefa desafiadora, mas com algumas orientações práticas, segredos e insights, você pode criar um texto cativante que inspire seus leitores. Vamos às dicas:






1. Conheça profundamente o biografado

Antes de começar a escrever, mergulhe na vida da pessoa cuja história será contada. Faça entrevistas detalhadas, converse com familiares e amigos, pesquise documentos e materiais relevantes. Quanto mais informações você tiver, mais rica será a biografia.

Dica extra: Tente captar não apenas os fatos, mas também as emoções e motivações que guiaram o biografado ao longo de sua jornada.




2. Defina o foco da narrativa

Uma biografia não precisa ser uma lista exaustiva de eventos. Escolha os momentos mais significativos da vida do biografado que melhor representem sua essência e suas realizações.

Pergunte-se: Qual é a mensagem principal que essa biografia deve transmitir?





3. Dê voz à história

Uma biografia deve soar autêntica, como se o leitor pudesse ouvir a pessoa falando diretamente com ele. Use uma linguagem que combine com o estilo de vida e a personalidade do biografado.

Dica prática: Incorpore falas diretas, memórias e expressões próprias do biografado para aproximar o leitor da história; outra dica, faça um minidicionário do/a biografado/a das palavras e expressões mais usada por ele/ela e sempre que estiver escrevendo, recorra aos seus apontamentos. 





4. Crie uma linha do tempo envolvente

Organize os eventos de forma lógica e fluida, mas não se prenda ao formato cronológico rígido. Você pode iniciar com um momento impactante e, depois, voltar no tempo para contar a origem da história.

Segredo dos escritores: Use o ritmo da narrativa para manter o interesse do leitor, alternando momentos de tensão e alívio. 






5. Humanize o biografado

Mostre as imperfeições, os erros e os desafios enfrentados pelo biografado. Isso cria uma conexão emocional com o leitor e torna a história mais realista e inspiradora.





6. Invista na ambientação

Contextualize os acontecimentos. Descreva a época, os cenários e as circunstâncias sociais que influenciaram a trajetória do biografado.

Insight especial: Detalhes vívidos ajudam o leitor a "viver" a história.






7. Revise e refine

Depois de concluir o rascunho, revise o texto com cuidado. Verifique a coerência, a precisão dos fatos e a fluidez da escrita. Se possível, peça feedback a alguém próximo ao biografado para garantir que a essência foi capturada.






Sobre Temas Irrelevantes

Um tema irrelevante em uma biografia é aquele que não contribui significativamente para a compreensão da vida, das ações ou do legado do indivíduo em questão. É importante lembrar que a relevância de um tema é relativa e pode variar dependendo do foco da biografia.


Exemplos de temas que podem ser considerados irrelevantes em determinadas biografias:

Detalhes excessivos sobre a rotina diária: A menos que esses detalhes revelem algo importante sobre a personalidade ou os hábitos de trabalho do indivíduo, eles podem ser considerados desnecessários.

Informações sobre parentes distantes: A família extensa pode ser mencionada, mas detalhar a vida de parentes que não tiveram um impacto significativo na vida do biografado pode desviar a atenção do foco principal.

Anedotas sem relevância: Histórias engraçadas ou curiosidades podem ser incluídas, mas apenas se elas contribuírem para a construção da personalidade do indivíduo ou se relacionarem com eventos importantes de sua vida.

Informações sobre hobbies ou interesses pessoais: A menos que esses hobbies ou interesses tenham tido um impacto significativo na vida ou na obra do indivíduo, eles podem ser considerados irrelevantes.


Por outro lado, temas que podem ser considerados relevantes incluem:

Infância e formação: Como a infância e a educação moldaram a personalidade e os valores do indivíduo?

Relações pessoais: Quais foram as relações mais importantes da vida do indivíduo e como elas o influenciaram?

Conquistas e desafios: Quais foram os maiores feitos do indivíduo e como ele superou os obstáculos?

Legado: Qual foi a contribuição do indivíduo para a sociedade e como ele é lembrado?


Para determinar se um tema é relevante ou não, pergunte-se:

Esse tema contribui para a compreensão da vida do indivíduo?

Esse tema revela algo importante sobre a personalidade ou os valores do indivíduo?

Esse tema conecta-se com outros eventos ou temas importantes da biografia?

Lembre-se: A relevância de um tema é uma decisão que o biógrafo deve tomar, com base em sua pesquisa e no objetivo da biografia. O que pode ser irrelevante para um biógrafo pode ser crucial para outro.





Transforme vidas em páginas inesquecíveis

Escrever uma biografia é uma forma de honrar histórias e inspirar outras pessoas. Com dedicação e sensibilidade, você pode dar voz a narrativas que ecoarão por gerações.

Gostou das dicas? Compartilhe suas dúvidas ou experiências nos comentários! Vamos juntos transformar histórias em livros inesquecíveis. ✍️✨









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Pela Fresta Te Vi – Relatos Em Dois Tempos – Autor: Cesar de Mello Campos

Pela Fresta Te Vi – Relatos Em Dois Tempos Cesar de Mello Campos Sinopse Cesar de Mello Campos, em "Pela fresta te vi - Relatos em dois...