segunda-feira, 29 de abril de 2024

Nisaba, Nidaba, Nanibigal - deusa sumeriana da escrita e do aprendizado

 


Nidaba, Nisaba, Nanibigal - deusa sumeriana da escrita e do aprendizado 


Nidaba, Nisaba, Nanibigal - deusa sumeriana da escrita e do aprendizado era a deusa suméria da fertilidade, protetora dos grãos, em particular da palma e da cana. Durante a dominação assíria, ela passou a ser a deusa da escrita, aprendizado e astrologia; da alfabetização; deusa da literatura e das canções e todos os instrumentos e objetos correlacionados.  

Seu santuário era o templo É-zagin em Uruque e em Uma. Em uma representação encontrada em Lagas, a deusa apresenta um cabelo que flui como um rio, coroada com uma tiara de chifres, orelhas que eram espigas de milho e um crescente lunar. Sua cabeleira densa e farta evoca comparações com a Enquidu, que possui uma descrição similar na Epopéia de Gilgamés.

De acordo com vários textos, acreditava-se que Nisaba estava equipada com uma placa de lápis-lazúli com a inscrição "escrita celestial", um termo relacionado a comparações poéticas entre sinais cuneiformes e estrelas. Também foi sugerido que poderia estar ligada à prática comprovada de consultar as constelações para determinar a melhor época para o cultivo de culturas específicas.


Mitologia

Apesar de ter sido considerada principalmente a deusa da fertilidade, ela foi primariamente venerada como deusa do aprendizado. Nidaba é a patrona da escrita e atua como instrutora e guardiã do conhecimento para homens e deuses igualmente. 

Nidaba foi tutora do deus babilônio Nabu, o filho de Marduque. Nos contos antigos, Nidaba era a escriba chefe de Nanse, a deusa da justiça social. Nidaba tinha como tarefa vigiar todos os que entravam no templo procurando auxilio, determinando se eles eram ou não permitidos de continuar no templo após a decisão de Nanse. Como deusa da escrita, ela foi venerada em escolas de escribas. Era costume finalizar a composição com uma oração a Nisaba, e em muitos tabletes existe uma linha final no texto em honra a deusa.

Nidaba olhou ternamente para Enqui, a quem assistiu em estabelecer um lugar de aprendizado. Seu parentesco é disputado ou disputado, mas como às vezes é apontada como irmã de Nanse, pode ser que seja filha de Enqui e Ninursague, a deusa da terra, sua mãe. Alguns textos ocasionalmente apontam Enlil como seu pai. Essas ligações de parentesco são incertas, não se sabe se representam relações sanguíneas ou mera associação, pode ser que se referir a um deus como pai nada mais é do que um título de honra e respeito.

Ela declinou após o período da Antiga Babilônia devido à ascensão do novo deus escriba, Nabu, embora ela não tenha desaparecido completamente da religião mesopotâmica e sejam conhecidos atestados tão recentes quanto o período neobabilônico.

Os epítetos de Nisaba incluem "senhora da sabedoria", "professora de grande sabedoria", "deusa cheia de pureza". 


By Osama Shukir Muhammed Amin FRCP(Glasg) - Own work, CC BY-SA 4.0, 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=90584665



Arte literária

Em 2020, foi publicada a primeira tradução da tabuinha que contém as nove primeiras linhas do Hino a Nisaba/Nin-mul-an-gimdatada do período de Ur III (c. 1900-1600 a.C.), encontrada na antiga cidade suméria de Guirsu.


Fonte:

Wikipédia

Crédito da imagem superior: 

Por Osama Shukir Muhammed Amin FRCP(Glasg) - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=75047430





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A descoberta na Polônia de livros da biblioteca dos Irmãos Grimm pode dar pistas sobre o método de seleção dos contos de fadas


Por Hermann Biow - [1], Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=78917236

A descoberta na Polônia de livros da biblioteca dos Irmãos Grimm pode dar pistas sobre o método de seleção dos contos de fadas

https://www.labrujulaverde.com/2024/04/el-hallazgo-en-polonia-de-libros-de-la-biblioteca-de-los-hermanos-grimm-puede-dar-pistas-sobre-su-metodo-de-seleccion-de-los-cuentos-de-hadas 

Tradução espanhol/português: Clene Salles

Os irmãos Jacob e Wilhelm Grimm são conhecidos por seus contos de fadas, que entraram no cânone da literatura. No entanto, dedicaram quase toda a sua vida ao desenvolvimento da filologia germânica. Novas descobertas de livros que até então poderiam estar perdidos de sua biblioteca particular podem ajudar na pesquisa de seu trabalho em suas obras. 

By Elisabeth Baumann - SMB Digital, Public Domain, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=213388



Vinte e sete livros, que aparentemente eram tidos como perdidos após a Segunda Guerra Mundial, foram encontrados na Biblioteca Universitária da Universidade Adam Mickiewicz, em Poznan, informou a universidade em um comunicado à imprensa. A busca foi liderada pela professora Eliza Pieciul-Karmińska, da Faculdade de Nefilologia da UAM, e Renata Wilgosiewicz-Skutecka, da Biblioteca Universitária.

Crédito da imagem: https://ausstellungen.deutsche-digitale-bibliothek.de/grimm/items/show/32
Estúdio de pesquisa, trabalho e escrita de Jacob Grimm na Linkstrasse 7 em Berlim, aquarela de Moritz Hoffmann.


"Os volumes encontrados na Biblioteca da Universidade de Poznan provenientes da coleção particular de livros dos Irmãos Grimm, considerados perdidos desde o final da Segunda Guerra Mundial, podem contribuir significativamente para o desenvolvimento dos estudos contemporâneos sobre os Grimm e, além disso, dar esperanças de que o acervo do BUP contenha também outros objetos da biblioteca particular de Jacob e Wilhelm, que foram considerados perdidos, escrevem os pesquisadores em artigo publicado na revista universitária Biblioteka."


Como recordaram, já em 2002, no Catálogo de Incunábulos da Biblioteca da Universidade de Poznan, o Professor Wiesław Wydra incluiu informações sobre seis volumes (oito incunábulos(*) e uma gravura antiga do século XVI) da biblioteca privada de Jakub e Wilhelm Grimm. 

(*) Incunábulo é um livro impresso nos primeiros tempos da imprensa com tipos móveis. A popularização da imprensa começa a ser mais percebida em 1450, com Gutenberg. Refere-se às obras impressas entre 1455, data aproximada da publicação da Bíblia de Gutenberg, até 1500. Essas obras imitavam os manuscritos. Assim, demorou-se 50 anos para que o livro impresso passasse a ter suas próprias características, abandonando, paulatinamente, as características do livro manuscrito.

Em fevereiro de 2023, as professoras Eliza Pieciul-Karmińska e Renata Wilgosiewicz-Skutecka decidiram fazer uma busca e verificar se nos fundos da biblioteca universitária poderiam haver outros livros da coleção de livros Grimm, que foram apontados como cópias perdidas no catálogo alemão de Ludwig Denecke. A busca continuou até junho de 2023, e a coleção de achados foi ampliada em vinte e sete artigos.

Em seu artigo, os pesquisadores lembram que os Irmãos Grimm, apesar da formação jurídica, dedicaram-se ao estudo da história da língua e hoje são considerados pioneiros da filologia germânica. A isso dedicaram quase toda a sua atividade, entre outras coisas, recolhendo gravuras antigas, manuscritos e livros sobre vários temas e em várias línguas. "Eles não estavam tão preocupados com os corvos brancos, mas sim com uma ampla seleção de edições raras sobre a história, literatura e cultura dos chamados povos indo-europeus", afirmam. 

Os Irmãos Grimm não apenas colecionavam livros, mas também trabalhavam com eles. "Os Grimm tratavam a sua biblioteca, sobretudo, como uma ferramenta de trabalho, razão pela qual deixaram nos livros – mesmo os mais antigos e raros – vestígios da sua leitura atenta: sublinhados, anotações e marcas", escrevem os investigadores.

Além disso, os livros encontrados em Poznan contêm (geralmente) belas anotações com a caligrafia de Jacob e Wilhelm. "Personagens ou localidades de interesse dos pesquisadores estão sublinhadas, às vezes um trecho mais longo do texto é destacado. Por outro lado, Jacob fez um índice das passagens sublinhadas, por exemplo, anotando os próprios nomes e as páginas em que foram encontrados", dizem os pesquisadores.

Como apontam os investigadores, estas notas são de grande valor para o estudo do legado Grimm, pois podem dar uma ideia do seu método de trabalho e escolha de motivos (por exemplo, nos contos de fadas). Para saber mais, salientam, seria necessário iniciar uma investigação conjunta germano-polaca sobre a descrição e compilação das notas. 



Contra capa da «La Conqueste du Grand Charlemaigne» con notas de Jacob Grimm. Crédito: Biblioteca de la Universidad de Poznan


As coleções da biblioteca particular que Wilhelm e Jacob acumularam ao longo de 60 anos de trabalho criativo incluíam mais de 8.000 volumes. A coleção de livros dos Irmãos Grimm é objeto de estudo independente na Alemanha e é exibida na biblioteca de Berlim de uma forma que se assemelha tanto quanto possível à coleção de livros que Jacob e Wilhelm usaram durante sua vida. O catálogo de obras foi compilado por Ludwig Denecke.

Conforme afirmado no artigo, acredita-se que os livros tenham chegado à Biblioteca da Universidade de Poznan no período pós-guerra, como resultado da transferência da coleção da biblioteca durante a guerra e no pós-guerra. No entanto, perceberam que houve também uma segunda forma pela qual alguns dos volumes foram transferidos de Berlim (incluindo a coleção de livros dos Irmãos Grimm) para Poznan – dois livros foram transferidos entre 1898 e 1899 para a Biblioteca Kaiser-Wilhelm em Poznan, que estava em construção na época, como cópia da Königliche Universitätsbibliothek de Berlim.

Mais tarde, em 1919, a recém nascida Universidade de Poznan assumiu esses fundos, que se tornaram a base da coleção de livros da Biblioteca da Universidade de Poznan.


¡Gracias! Guillermo Carvajal 
Muchos saludos dede Brasil, São Paulo
¡Gracias! 


Fontes:
La Brújula Verde 

Nauka w Polsce | Eliza Pieciul-Karmińska, Renata Wilgosiewicz-SkuteckaPrywatna biblioteka braci Grimm i odnaleziony fragment księgozbioru w Bibliotece Uniwersyteckiej w Poznaniu. Biblioteka Nr 27 (36) (2023), doi.org/10.14746/b.2023.27.4 


Estarei aqui atenta aguardando o resultado e a publicação das pesquisas. 
Tão logo tenhamos novidades, compartilharemos. 

Um abraço literário
Clene Salles




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Todas as mortes que vivi, por Adriana Miranda (livro/e-book)

 


Todas as mortes que vivi, por Adriana Miranda


Sinopse

O que fazer quando você é atingido pelas circunstâncias da sua vida ao ponto de acreditar que não vai aguentar mais? 


Por onde você escapa quando não está enxergando a luz, nem a porta de saída? O que fazer quando você perde quase tudo? Nesse caso, só resta um caminho: se aferrar ao "quase". Esse "quase" pode ser nossa tábua de salvação. Quando a gente diz "perdi tudo", na maioria das vezes não é bem assim; isso é só maneira de dizer. Sempre sobra alguma coisa. Por mínimo que seja, sempre sobra algo. E é esse algo o que deve ser encontrado, recuperado.


Resenha

No dia 21 de maio de 2008, Adriana Miranda tinha saúde, tinha emprego, tinha planos, tinha mãe. Dez dias depois, não tinha mais nada. Tudo isso havia desaparecido.


Aos quarenta e três anos, Adriana enfrentou de forma consecutiva três eventos devastadores, que alteraram o rumo de sua vida. No dia 21 de maio, perdeu seu emprego de forma injusta, após meses de muita luta; no dia 24 de maio, sua mãe faleceu de maneira chocante e inesperada; e uma semana depois, 31 de maio, sofreu um Acidente Vascular Cerebral que deixou a metade direita do seu corpo quase totalmente paralisada. Foi demais. Ela entrou numa depressão profunda, sentindo-se derrotada, perdida, sem saída.


Este livro é sobre sua jornada; seu antes, durante e depois. 

Aqui relata de forma emocionante como, depois de viver um tempo no piloto automático, conseguiu superar as dificuldades e cicatrizar as feridas, emergindo do fundo do poço para colocar sua vida novamente nos eixos, encontrando a serenidade.





Pense numa autobiografia muito bem escrita? É esta! 

Já está à venda tanto na versão impressa como no formato e-book, lá na Amazon. Abaixo, o link está pronto para seu clique: 

"Todas as mortes que vivi", por Adriana Miranda


sexta-feira, 26 de abril de 2024

Palavra (Reflexões)

 



Palavra
Falada, Ouvida, Escrita
Uma reflexão sobre o nascimento e os desejos da linguagem

 

Num dado momento esquecido ou perdido, os pensamentos se avolumaram, se inflacionaram e não havia mais como suportar os chamados insistentes da coerência.

No ar se ajeitaram essas formas, pouco a pouco.

Talvez imitássemos os sons dos animais, lá no seu início... É apenas um talvez, uma ideia furtiva.

Na complexa humanidade das elaborações, característico do bicho Homem, as palavras começaram a soltar seus cheiros e gostos, inquietudes e soluções.

Os sumérios, cerca de 3.500 anos antes da nossa era, moldaram sua escrita cuneiforme, lá na Mesopotâmia (terra entre dois rios), onde hoje é o Iraque, em tabuletas de argila. Diz a lenda que fomos moldados pela argila úmida tocada pelos deuses e deusas, e curiosamente, a escrita também. Simultaneamente, os hieróglifos no Egito, talvez um pouco antes.

Tal como a argila que moldou o homem com suas características mutáveis, as palavras seguiram o mesmo caminho (até hoje). Tanto quanto o ser humano é inconstante, os pensamentos e palavras também são.

No começo, apenas apontavam coisas mundanas (fatores econômicos e administrativos), depois as leis “morais” advindas da religiosidade cultivada.

E desde quando as palavras foram usadas como condutoras da “magia” ou instrumento “medicinal”? Como saber? Talvez uns 500.000 anos?

Palavras são medicinais? Elas curam? Como qualquer remédio, tem efeitos colaterais? Elas informam (in-forma)? Caracterizam e indicam direções da realidade? Elas querem contexto?

Configuram.

Tenho uma dúvida, ou melhor, confesso que tenho várias.

Palavras amam e são amadas? São educadas, reconhecidas e recolocadas? Quais serão seus desejos ocultos? Elas ocupam, destinam e definem lugares e querem conforto em suas mais diversas formas?

Sinto que elas pedem tempo e espaço quando são lidas ou ouvidas. Por que é tão delicado e difícil dar tempo para a palavra por nós pronunciada? Por que será que temos tanta pressa para falar e responder?

Os interlocutores, em alguns momentos, mais parecem espadachins. O que acontece conosco quando nos comunicamos? Erguemos a espada em riste e o duelo estala e insistimos em vencer a disputa verbal.

Entretanto, as palavras sonhadas, idealizadas... querem ser encontradas, almejam disponibilidade, buscam por realização – mesmo sendo fiéis aos jogos do caleidoscópio e da multifacetação.

Mesmo que a bússola da palavra insista em não mostrar o norte verdadeiro, ela quer ser respeitada por seu aspecto randômico nascida do aleatório das letras. Sabe? Aí eu começo a pensar que a palavra tem uma fantástica autoestima…

Meneio a cabeça e giro o olhar para o lado esquerdo, vejo que algumas palavras confusas pedem repouso e descanso; precisam de algo de tempo para se libertar do medo e da vergonha.

Num momento de introspecção e durante contato com o Sagrado elas pedem que as mãos possam suportar sua leveza. Que voz seja expediente.

Afinal, elas são códigos instáveis da História.

O som dela é a Era da Origem.

A palavra se espreguiça na geração dos começos.

Ela se move livremente no Caos.

E a ordem dela é o Verbo?

Ela desconhece o tempo.

Por: Clene Salles






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segunda-feira, 22 de abril de 2024

23 de Abril - Dia Mundial do Livro

 




O Dia Internacional do Livro é uma celebração enraizada na cultura literária espanhola, com suas raízes na vibrante região da Catalunha. Originada (inicialmente) em 5 de abril de 1926, a data foi inicialmente proposta por Vicent Clavel Andrés, um proeminente escritor valenciano, na Câmara Oficial do Livro de Barcelona. Este dia especial, lá atrás, foi concebido em homenagem ao nascimento de um dos mais ilustres nomes da literatura espanhola, Miguel de Cervantes.

O reconhecimento oficial veio em fevereiro de 1923, quando o governo espanhol, sob a liderança de Miguel Primo de Rivera, acolheu a proposta e o rei Alfonso XIII sancionou um decreto real, estabelecendo assim a Festa do Livro Espanhol e o prestigioso prêmio literário Miguel de Cervantes. 

Porém, em um gesto simbólico, em 1930, a data foi transferida para 23 de abril, marcando o dia do falecimento do próprio Cervantes, em um tributo póstumo à sua vida e obra.

Posteriormente, em 1995, a UNESCO ampliou o escopo desta celebração ao instituir o "Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor", em 23 de abril, com o intuito de promover a reflexão sobre a importância da leitura, o papel da indústria editorial e a proteção dos direitos intelectuais. 

Não apenas Cervantes, mas também outros grandes nomes da literatura, como o catalão Josep Pla e o renomado dramaturgo inglês William Shakespeare, compartilham este dia como data de falecimento, embora a precisão histórica varie devido às diferenças nos calendários utilizados na época.

No Brasil, a celebração do livro também tem seu lugar de destaque. Em 29 de outubro, comemoramos o "Dia Nacional do Livro", uma data simbólica que remete à fundação da Biblioteca Nacional, marco histórico que acompanhou a transferência da Real Biblioteca portuguesa para o Brasil, enriquecendo assim nosso patrimônio literário e cultural.

Que estas datas nos inspirem a celebrar a riqueza da literatura e a valorizar o legado dos grandes escritores que nos precederam, que estimule os novos autores a publicarem e divulgarem suas obras, enquanto nos comprometemos a promover a leitura e a preservar o acesso ao conhecimento por meio dos livros. 📚✨


Aqui 3 pontos importantes sobre o hábito da leitura

1. Expansão do Conhecimento e da Criatividade: 

A leitura é uma das melhores maneiras de adquirir conhecimento sobre uma ampla variedade de tópicos. Ao ler, você se expõe a diferentes ideias, perspectivas e culturas, expandindo seus horizontes e enriquecendo sua compreensão do mundo. Além disso, a leitura estimula a imaginação e a criatividade, permitindo que você explore novas ideias e conceitos, e desenvolva sua capacidade de pensar de forma crítica e analítica.


2. Desenvolvimento da Empatia e da Compreensão: 

Através da leitura, você pode se colocar no lugar de personagens fictícios ou entender as experiências ou motivações de pessoas reais de diferentes origens e circunstâncias. Isso ajuda a desenvolver empatia e compreensão, permitindo que você compreenda melhor as emoções e os pontos de vista dos outros. Ao se identificar com personagens e suas jornadas, você pode aprender lições valiosas sobre empatia, tolerância e respeito pela diversidade.


3. Aprimoramento das Habilidades Linguísticas e de Comunicação: 

A leitura é fundamental para melhorar suas habilidades linguísticas e de comunicação. Ao ler regularmente, você aumenta seu vocabulário, melhora sua gramática e aprimora sua capacidade de expressar ideias de forma clara. Além disso, a exposição a diferentes estilos de escrita e gêneros literários ajuda a desenvolver sua própria voz como escritor, permitindo que você se comunique de maneira mais eficaz em todos os aspectos da vida pessoal e profissional.





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domingo, 21 de abril de 2024

Imediatismo (Em tempo: este texto foi criado por um ser humano, não foi escrito por IA)

 



Imediatismo


Diariamente, sim diariamente, de domingo a domingo... as pessoas se encontram conectadas à internet por mais de 9 horas por dia. Talvez até mais, levando em conta os streaming. E o que é delicado: o brasileiro é vice-campeão mundial nisso, só perde para o continente africano. Há quem afirme que nós passamos mais da metade da vida na internet... 

Isso não é exatamente bom, nem exatamente ruim, mas é algo para refletir (e muito). 

Se por um lado o acesso à internet nos trouxe mais informação e foi um grande alívio durante a pandemia, por outro gera o que é muito contraditório: estamos com dificuldade em lidar com a realidade e não tenho dúvidas que teremos problemas para nos relacionar. 

Mesmo afirmando aqui que temos mais acesso à informação, não significa que nos tornamos mais "cultos", porque o excesso dela está gerando impaciência e imediatismo. E sempre acreditei que a informação excessiva (desorganizada) pode provocar exaustão e apatia. 

Claro está, que tenho a nítida compreensão de muitos de nós dependemos da internet para o nosso ganha pão e por consequência, nos tornamos mais dependentes dela. 

Porém, no árido deserto, sempre encontraremos um oásis, e várias espécies de cactus produzem flores. E nisso entra, por exemplo, minha gratidão. Sou muito grata à internet e as redes sociais. Sem elas você não estaria aqui e eu nem teria tido a oportunidade de publicar este texto. 

(Sim, eu preciso confessar que muitas vezes ao entrar na internet, sinto que ela é um deserto misturado com o caos.) 

Bem, vamos ao fato: estamos na era da internet e como resultado ganhamos o termo cultura do imediatismo. Semanas atrás, vi um meme onde a moça tinha acabado de fazer compras num Market place e ao "desligar" o celular foi imediatamente para a porta de entrada de sua casa esperar para receber o produto. 

Risos à parte, há vários problemas que não podemos fingir que não existem, por exemplo, o nosso comportamento está mudando. Não foi uma, nem duas, mas dúzias de vezes que vejo crianças, adolescentes, adultos furiosos porque não conseguem "exatamente na hora", aquilo que querem. 

Será que precisamos pensar muito em qual será o produto disso? 

Dou-lhe 1, dou-lhe 2, dou-lhe 3... 

Sim, a famosa frustração nos golpeia em cheio: no corpo (stress), mente (incompreensão e desprezo em relação às necessidades reais (nossas e dos outros)), no coração (desapreço, frieza, intolerância) e na alma (perdemos a suavidade, gentileza, empatia, etc.). 

E numa conversa sobre esse tema do imediatismo ramificamos o assunto e criei brincando o termo “instantisismo” alguns dias atrás enquanto trocava ideias com o jornalista, editor, roteirista e tradutor Júlio de Andrade Filho. Conversávamos sobre o “novo, atual, moderno, aqui e agora” versus “velho, antigo, arcaico, passado”.

Concluímos que chegou com o imediatismo, assim chegando com força, marcando presença: a polarização, como resultado do “instantisismo” (rsrsrs).  

Brincadeiras à parte, num universo sutil e até mesmo incrivelmente infantil, estamos desqualificando tanto o antigo como o novo e estamos perdendo o alcance do momento presente. E para piorar... O novo também fica velho muito rápido! Incrível! 

E impulsivamente, quase todos nós valorizamos de olhos semicerrados a “última notícia”. 

O que chama atenção é que cultura tem sua origem em “cultivar”. 

Tudo o que tem a ver com cultura é preciso paciência, dedicação e tempo, não há cultivo instantâneo, logo o termo se contradiz.  

Ora se cultura é o que vamos adquirindo a longo prazo e que permanece através do tempo a fim de dar testemunho ao que rodeia, e a cultura é também o desenvolvimento do conhecimento, como pode “cultura do imediatismo”? Contraditório demais, não!?! 

A vertigem do aqui e agora, do rápido, do instantâneo não sobra ar para respirar e nem pensamento profundo para pensar. Entra a taquicardia: “Mas e se eu perder muito tempo averiguando?”

Se insistirmos em não "perder" tempo na averiguação, teremos informações truncadas e obviamente o resultado será um mar de confusão. Sim, a informação apressada, interrompida gera desorganização. 

Para que pensar se a internet pensa por nós? (Atenção, essa frase contém ironia). 

Estamos entupidos de informação, no entanto, são informações que em alguns instantes são legais e importantes, outras apenas divertidas, tantas outras muito falsas. 

E por que isso aumenta? De onde vem este resultado? Imediatismo. 

A receita de uma nova combinação para uma salada com insumos prá la de esquisitos é bacana, mas a intoxicação por algum alimento ali agregado não é nada bacana não… é chato, viu? 

A dica de um chá milagroso que cura tudo pode ser genial, mas investigar se algum dos componentes tem efeitos colaterais é de suma importância. Um desses chás cura-tudo levou um conhecido ao hospital com uma tremenda crise de hipertensão arterial, porque a receita levava uma grande quantidade de gengibre, que é contraindicado a hipertensos.

Controverso, contraditório, antagônico ou não, estamos sendo levados ao imediatismo e respondemos a ele.

E o que será o agora senão um fragmento do passado e do futuro? É um jogo e estamos apostando às cegas que o agora tem que ser satisfeito e preenchido a qualquer custo. 

O que constatamos acima de tudo é a precipitação: angústia, medo, ansiedade, aflição se ficarmos para trás ou que nossos desejos não sejam atendidos. Ou de não termos os objetos, utensílios que acreditamos que precisamos.

Vem um fantasma da vergonha de que não tenhamos recebido curtidas ou respostas dos posts que publicamos.

É o terror ao vazio. Medo de cair no nada. 

O círculo vicioso: adquirir informações ou bens para preencher uma falta. Adquirimos. Em seguida vem de novo o vazio interior. E conforme as horas e os dias vão passando, estes índices de vazio e esgotamento do nada dobram. 

Se minha essência possui valores bem identificados, firmes e conscientes, se me permito refletir, minhas conclusões e meu direcionamento estarão mais fortes, ou no mínimo, menos estressados. 

Eu não sei do que o nada é composto, mas eu sei que antes de cair no nada tem a pessoa, tem você que está lendo, que tem muito mais valores a serem explorados do que imagina. Você tem a você mesmo! E isso é um luxo! É uma vitória!

E o outro aspecto deste caleidoscópio do imediatismo: é facinho, facinho sermos manipulados… A informação sem filtro e rápida adicionado ao desejo de ser aplaudido (likes) pode lhe levar a acreditar em coisas sem nenhum cabimento lógico. E seguimos compartilhando "noticias" em redes sociais no mais puro imediatismo...

No período em que eu morei no Peru, fui agraciada por conhecer um médico na cidade de Lima (capital), Dr. Carlos Vasquez, médico endocrinologista e cirurgião - e que também estuda neurologia e neurociências -, que me deu algumas explicações bem pontuais: 

“Não é possível localizar exatamente quando começou, mas a ansiedade, depressão, angústia, pânico vem aumentando continuadamente nos últimos anos." 

"Vemos que nos exames laboratoriais os níveis de cortisol (hormônio do stress) cada vez mais alterados; constatamos que o ritmo circadiano que regula os ciclos biológicos, a temperatura corporal e o sono, está cada vez mais fora do seu funcionamento natural”.  

Dr. Vasquez não possui uma visão polarizada e acredita que inúmeros fatores interferem na nossa saúde. No entanto, algo ele tem bem definido: o stress provoca muito mais problemas de saúde e psicológicos do que nós podemos imaginar. 

E se nossa saúde está alterada também em função ao meio ambiente, logo por que não a tecnologia, usada de maneira desmedida e compulsiva, também não a alteraria? 

Ele me explicou que nosso corpo diante da ansiedade/stress, ativa algo em nós muito primitivo – tipo nossos ancestrais que tinham que sair correndo e fugir por causa de um grande perigo – que altera de uma forma muito intensa nossos hormônios, a estabilidade do funcionamento dos órgãos e sistema nervoso central. A cada novo instrumento, a cada nova ferramenta, a cada nova tecnologia, nosso sistema nervoso central capta a informação e se amolda para a adequação, mas de uma forma ou de outra algo foi alterado.

Sabe? Vou confessar algo para você que está aqui lendo... Tenho a mania de correlacionar assuntos, que aparentemente não estão assim... tão conectados. Enquanto estava aqui escrevendo, me veio um pensamento, uma lembrança...

Em meio a tudo isso, eu me recordei de livros que li sobre arqueologia e visitas aos sítios arqueológicos onde, em um deles eu vi plasmado na Huaca del Sol y de la Luna em Trujillo, La Libertad, Peru a manifestação artística da Rebelião dos Artefatos. Na imagem abaixo, podemos apreciar que os objetos se “rebelaram” contra os humanos na cultura Moche, aproximadamente no século VII da nossa era.




Esta imagem, desde que eu a vi pela primeira vez há 15 anos, ficou impregnada na minha mente.

A arte aqui mostra os artefatos usados em batalhas onde ganharam vida e decidem lutar corpo a corpo contra os guerreiros.

Aparentemente se pode observar que o ser humano, e que não é de agora, vem sempre de uma maneira ou outra, criando objetos, instrumentos, artefatos e tecnologias que com o passar de algum tempo, estes mesmos se rebelam, ganham vida e atuam em nós e por nós, e por vezes contra nós. 

Essa imagem faz meu pensamento divagar e até arrisco a considerar que desde o primeiro instrumento criado, uma ponta de lança, lá no período pré-histórico, o ser humano deve ter tido ali, seu primeiro stress psicológico… Afinal de contas, qualquer artefato criado por nós, nos desvia a atenção do que antes costumávamos nos concentrar.

Por que será que os artefatos se rebelariam? Seria pelo "abandono", "rejeição"? Afinal, depois do desgaste natural do tempo e do uso, o objeto obviamente não serve mais ou terá que passar por toda uma elaboração trabalhosa de ajustes, reformulação, restauração... 

Reviro os olhos, torço a boca, aperto a mandíbula, cruzo e descruzo as pernas com a inquietude, sinto os dedos das mãos e dos pés se contraindo e os ombros tensos: O que fazer em relação ao aspecto debilitante (sim é certo, o "instantisismo" nos deixa exaustos e sem energia) do imediatismo?

Teremos a Rebelião da Internet? Ou será que já vivemos isso e nem nos demos conta ainda? 

Mas, enfim, o que fazer? Creio que podemos saudavelmente nos autocomprometer com pequenas mudanças de hábitos, estabelecer limites e com resiliência lidarmos com o nosso agora com mais organização, concentração e serenidade. 

Ainda somos livres para fazer as coisas com boa vontade… e com calma. Sim, mesmo neste mundo tão agitado onde precisamos sempre com urgência lutar pela sobrevivência, (e é muito compreensível!), algumas coisas nós podemos fazer com calma - e todas as vezes que você tiver essa oportunidade, faça. 

É bem curioso... Há muitos relatos de pessoas que se dedicam a isso e depois comentam que sentiram (com o tempo) um certo relaxamento. 



Em tempo: Esse texto foi criado por um ser humano, no caso eu, Clene Salles.  
Não foi escrito através de uma IA. 


Olá! Eu sou Clene Salles, Ghost Writer, Escritora, Copydesk, Tradutora, Presto Mentoria Literária para Autores Iniciantes, e Faço Leitura Sensível. 
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Tradução Inglês/Português, Edição de Textos, Roteirista de HQ

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Com gratidão pela arte da escrita, um abraço literário, até breve!



Fontes consultadas:

https://g1.globo.com/hora1/noticia/2023/08/25/pesquisa-mostra-que-brasileiros-passam-9h-por-dia-ao-celular-ou-em-outros-aparelhos-eletronicos.ghtml 

https://olhardigital.com.br/2024/03/12/internet-e-redes-sociais/nao-sao-so-os-adolescentes-adultos-tambem-ficam-tempo-demais-no-celular-aponta-pesquisa-nos-eua/ 

https://exame.com/carreira/sofia-esteves-a-cultura-do-imediatismo-e-as-consequencias-na-saude-mental/

https://fia.com.br/blog/cultura-do-imediatismo/#:~:text=Significa%20que%20n%C3%A3o%20h%C3%A1%20tempo,uma%20forma%20superficial%20e%20in%C3%B3cua. 

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Costurando Fragmentos, Escrevendo Biografias


A palestra/aula, "Costurando fragmentos, escrevendo biografias", tem como propósito abordar a importância de registrar a própria história (autobiografia) ou de terceiros (biografia) interconectando de maneira inteligente e divertida os “capítulos” das histórias que podem transmitir importantes elementos de conhecimento, evolução pessoal, superação, resiliência, informações relevantes no campo profissional ou estudos, etc. 

Na palestra, compartilharei dicas e ferramentas para escrever uma biografia autêntica e envolvente, desde a pesquisa e organização da narrativa até a escolha do tom e estilo da escrita. Abordarei também os desafios e as recompensas de revisitar a história de vida pessoal, além de oferecer insights positivos sobre como somos; como cada um de nós, de maneira direta ou indireta, estamos interconectados com tudo e todos – mesmo que não tenhamos consciência disso.

Acredito que a palestra "Costurando fragmentos, escrevendo biografias" será uma oportunidade enriquecedora para todos os participantes, despertando a reflexão sobre a importância do registro das memórias e da autoexpressão.


Você pode optar por escrever uma biografia, autobiografia ou autoficção. O que difere uma da outra? 

Biografia: é a narrativa da história de vida de uma pessoa, escrita por outra, desde o nascimento até quando não esteja mais entre nós, incluindo fatos importantes, conquistas e desafios. Isso não quer dizer que não se possa escrever uma biografia de uma pessoa viva – o que também pode ser muito interessante. 

Autobiografia: aqui a narrativa acontece sobre a vida de uma pessoa escrita por ela mesma, em primeira pessoa, contando sua história, experiências, percepções, reflexões, seus avanços, obstáculos, desafios, embaraços, etc. 

Autoficção: em geral o autor segue o estilo literário de um romance; poderá decidir se escreverá em primeira ou terceira pessoa; irá mesclar elementos da realidade de sua vida pessoal com ficção, usando sua inventividade, criatividade – não apenas para si mesmo, mas também para os personagens secundários. 

Dicas básicas para iniciar sua biografia, autobiografia, autoficção

1. Biografia: 

Defina o objetivo: homenagem, inspiração, referencial, etc.

2. Autobiografia:

Defina o objetivo: Compartilhamento de experiências, legado, superação, etc.

3. Autoficção:

Defina o objetivo: Entretenimento, Romance de Cura, Ficção

4. Público-alvo 

Irá ajudá-lo/la a caracterizar o estilo da escrita. 

5. Estrutura:

Você escreverá sobre qual período da sua vida? Infância, adolescência, vida adulta, casamento, profissão? Ou outro tema? Por onde irá começar?

6. Reúna documentos, fotos, certificados, cartas, livros que marcaram sua vida, diário, entrevistas, vídeos, etc.

7. Pesquisa: a averiguação, exploração e informações podem ser online ou física (por exemplo em livros impressos, bibliotecas, entrevistas, etc.)

Atenção!

Lembre-se sempre de consultar fontes confiáveis; peça autorização por escrito das pessoas que você mencionar na sua obra; não desonre, nem difame nenhuma pessoa, evento ou marca.

8. Crie um esboço num caderno ou abra um documento no Word somente para isso; na minha percepção, eu ainda prefiro que seja no papel. 

9. Texto: biografia - na terceira pessoa; autobiografia - na primeira pessoa do singular.

10. Em qualquer das opções, biografia, autobiografia e/ou autoficção é importante: criar textos com imagens vívidas, personagens marcantes, exposição de conflitos, reflexões, crie diálogos, etc.

11. Terminado, faça edição e revisão, e, em seguida entregue a obra para que outras pessoas possam fazer a primeira avaliação: pode ser amigos, conhecidos, pessoas que curtam o tema.

12. Com as observações em mãos, faça as alterações sugeridas.

13. Certifique que as imagens usadas estejam em boa resolução para a impressão do seu livro.

14. Procure um profissional que faça leitura crítica; verifique as orientações e sugestões e faça outra revisão, ou solicite um profissional que faça copydesk e revisão.

15. Capriche na resenha, bem como no texto de quarta capa. 

15. Defina o formato: impresso ou e-book.

16. Divulgue sua obra em sites, redes sociais, revistas, bibliotecas.

17. A vantagem de abraçar um tema específico é que você como autor/a pode pedir para participar de eventos temáticos afins. Vamos imaginar que sua obra tem relação com ecologia, então, esteja presente em reuniões e eventos que abordem o tema e correlatos (por exemplo, reciclagem) e apresente seu livro. 


Espero ter ajudado!

Essa informação foi útil para você?


Gostaria de ter aulas particulares ou em grupo sobre biografia, autobiografia ou autoficção? 

WhatsApp: + 55 11 976944114 

E-mail: clenesalles@gmail.com

Redes Sociais:

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LinkedIn: @clenesalles 








Indicações de outros profissionais tudo de excelentes, que também irão lhe ajudam (muito!) para que você publique o seu livro:


Tradução Inglês/Português, Edição de Textos, Roteirista de HQ

Júlio de Andrade Filho

WhatsApp: +55 11 994032617



Capa, Diagramação, Documentação do Livro 

Sidney Guerra

https://www.sguerra.com.br/sidney-guerra/



Leitura Crítica, Edição, Mentoria para Livros de Não ficção

Laura Bacellar

Laurabacellar@escrevaseulivro.com.br 


Marisa Moura

Agente Literária / Obras sob tutela

WhatsApp: 11 31293900




Com gratidão pela arte da escrita, um abraço literário, até breve!


Nunchi - Habilidade de Perceber Com Profundidade Ambientes e Pessoas

  ✨ Você já ouviu falar de "Nunchi"? ✨ 🌸 De origem coreana, Nunchi é uma paralinguagem que vai muito além das palavras, signifi...