Bona Dea, a misteriosa deusa romana da fertilidade, abundância, cura, saúde...
Bona Dea, uma figura venerada na mitologia da Antiga Roma, emerge como a personificação da fertilidade, castidade e saúde. Reconhecida também como Maia e Fauna, sua genealogia a conecta diretamente a Fauno, uma divindade romana cujo equivalente grego é Pã.
Sua representação icônica a retrata majestosamente assentada em um trono, segurando o corno da abundância. Em torno dela, serpentes, símbolos de cura, eram reverenciadas e cuidadas em seu templo em Roma. Sua imagem adornava frequentemente moedas romanas antigas, testemunhando sua influência na sociedade da época.
Os títulos e nomes atribuídos a ela ecoam sua importância divina e multifacetada. Bona Dea, traduzido como "A Boa Deusa", transcende um mero nome; é um título honroso e um pseudônimo respeitoso. Sua verdadeira identidade permanece envolta em mistério, refletindo sua natureza complexa e enigmática. Além de Bona Dea, era chamada de Feminea Dea ("A Deusa das Mulheres"), Laudanda Dea ("A Deusa para ser Louvada") e Sancta ("A Sagrada", "Sacra"), entre outros.
Os relatos históricos sobre seus ritos e atributos são escassos, alimentando especulações e interpretações diversas por parte dos estudiosos romanos. Desde ser associada a uma "deusa das mulheres" chamada Damia até ser identificada como uma deusa universal da terra, as teorias variam amplamente. Lactâncio, em sua descrição, a conecta diretamente à figura de Fauno, como sua esposa e irmã, sob os nomes "Fenta Fauna" ou "Fenta Fatua".
O culto dedicado a Bona Dea reverberava com temas de virgindade, fertilidade e cura. Seu templo no Monte Aventino era um local de peregrinação e adoração, especialmente por parte de plebeus, escravos, libertos e mulheres. Os ritos secretos realizados em sua homenagem eram reservados exclusivamente para mulheres, liderados pelas esposas dos magistrados romanos e auxiliados pelas virgens vestais. A atmosfera desses ritos era marcada por uma aura de mistério e reverência, proibindo a participação masculina e a representação de figuras masculinas ou animais machos. Essas práticas ritualísticas, enraizadas na antiguidade, refletiam a profunda devoção dedicada a Bona Dea e sua influência duradoura na sociedade romana.
Crédito da imagem: De Andrea Pancotti - Bertolami's company, Rome, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=85065666
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